O método apresentado pela arquiteta urbanista Paola Berenstein Jacques aguça a percepção e mostra de forma mais clara e crítica o cotidiano da cidade. Denominada de Errâncias Urbanas esta técnica acontece na cidade a partir da desorientação espacial, lenta e voluntária que o experimentador utiliza para “encarnar” a cidade resultando em diferentes Corpografias Urbanas. As Corpografias Urbanas são um tipo de mapeamento realizado pelo corpo e no corpo, ou seja, um registro da experiência que fica inscrita e que também configura o corpo de quem a experimenta
A partir desta afirmação projetei, para esta pesquisa, eventos que estimulassem a percepção corporal do participante através de Errâncias Urbanas indicados por Jacques. No entanto, neste período, a pesquisa acabou se encaminhando para o campo do urbanismo, limitando-se às formas de planejamento urbanístico que visassem a integração do cidadão ao meio - e a dados populacionais retirados do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba - IPPUC.
As questões sociológicas que permeiam as questões urbanas me conduziram ao livro Sociologia Urbana, de Raymond Ledrut. Com ele comecei a entender melhor o universo urbano do qual participo e relacionar seus escritos com os de Jacques. O autor afirma que “uma cidade não é apenas um amontoado de homens e de edifícios” ( LEDRUT 1971, p.08), mas um local de dinamismo coletivo, que favorece encontros entre pessoas. Estes locais, também chamados de espaços públicos, podem ser de passagem, lazer, recreação, contemplação e preservação.
Interessada, direcionei minha atenção a estes locais de encontro e sociabilização orientada bibliograficamente por autores como o arquiteto urbanista Jorge Mário Jáuregui, a arquiteta Trícia Caroline da Silva Santana, a arquiteta urbanista Drª Evelyn Furquim Werneck Lima o filósofo Nelson Peixoto Brissac. Percebi similitudes entre as idéias destes autores, principalmente quando se referem ao espaço público como local de possibilidade de transformação através de intervenções seja pela ciência, seja pela arte. Neste primeiro contato bibliográfico tenho o espaço público como mote dos acontecimentos intervencionistas para este projeto.
A partir desta afirmação projetei, para esta pesquisa, eventos que estimulassem a percepção corporal do participante através de Errâncias Urbanas indicados por Jacques. No entanto, neste período, a pesquisa acabou se encaminhando para o campo do urbanismo, limitando-se às formas de planejamento urbanístico que visassem a integração do cidadão ao meio - e a dados populacionais retirados do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba - IPPUC.
As questões sociológicas que permeiam as questões urbanas me conduziram ao livro Sociologia Urbana, de Raymond Ledrut. Com ele comecei a entender melhor o universo urbano do qual participo e relacionar seus escritos com os de Jacques. O autor afirma que “uma cidade não é apenas um amontoado de homens e de edifícios” ( LEDRUT 1971, p.08), mas um local de dinamismo coletivo, que favorece encontros entre pessoas. Estes locais, também chamados de espaços públicos, podem ser de passagem, lazer, recreação, contemplação e preservação.
Interessada, direcionei minha atenção a estes locais de encontro e sociabilização orientada bibliograficamente por autores como o arquiteto urbanista Jorge Mário Jáuregui, a arquiteta Trícia Caroline da Silva Santana, a arquiteta urbanista Drª Evelyn Furquim Werneck Lima o filósofo Nelson Peixoto Brissac. Percebi similitudes entre as idéias destes autores, principalmente quando se referem ao espaço público como local de possibilidade de transformação através de intervenções seja pela ciência, seja pela arte. Neste primeiro contato bibliográfico tenho o espaço público como mote dos acontecimentos intervencionistas para este projeto.
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